sábado, 31 de dezembro de 2011

'Num aperto, não se pode contar com ele'

'Depois de um primeiro mandato que se distinguiu pela patriótica ambição de ganhar um segundo, no fim Cavaco lá ganhou. Entretanto, para não perder um voto, evitou prevenir o país do estado em que de facto estava e da catástrofe que lhe preparavam. Continua como sempre foi: um discípulo menor de Marcelo Caetano, com uma vaguíssima inclinação para a social-democracia. Num aperto, não se pode contar com ele.'

VPV na 'opinião' de hoje, no Público. O próprio título, 'Heróis do nosso tempo' (sim, lemos Lérmontov),  neste caso é sombrio (no outro, sempre tínhamos o 'brio romântico); todas estas figuras são cinzentas, vazias e com uma desapaixonada e medíocre ideia de poder.  Não temos mesmo 'por quem substituir as ilusões'.

Bom Ano, e boa sorte.

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